9 Dia Foncebadon a Vega de Valcarce

Tudo no Caminho de Santiago representa história, veja a de Foncebadon.
Foncebadón era uma importante localidade existente no Caminho de Santiago, o seu nome aparece em vários documentos do século X. Naquele local, o eremita Gaucelmo por volta do ano 1123, construiu um hospital e um albergue para os peregrinos que passavam pelo penoso vale de Foncebadón. Existem documentos datados do ano de 1103, pelo qual Alfonso VI, a pedido do próprio Gaucelmo, concede imunidade à albergaria de Foncebadón e a igreja de San Salvador de Irago. Da documentação medieval existente, se depreende que houve ali um hospital, uma Igreja a de Santa Magdalena dependente do hospital e a já referida de San Salvador. Posteriormente, fixou-se na região uma comunidade de eremitas que passou a depender da Junta de Astorga, a qual criou a dignidade de Abade de Foncebadón, Apesar das ruínas do lugar, facilmente descobre-se à condição de local de peregrinação, ao passar-se pela rua do antigo povoado. Apesar de Alfonso VI engrandecer o povoado dando foros e privilégios, os mesmos não foram suficientes para evitar que seus habitantes imigrassem em buscas de terras menos hostis.

Na proximidade de Foncebadón, a 1504 metros de altitude, levanta-se a Cruz de Ferro, um dos monumentos mais simples, porém um dos mais antigos e emblemáticos do Caminho. Sobre um montão de pedras se levanta uma pequena Cruz de Ferro, presa no alto de um tronco de madeira de uns 5 metros de altura. A mesma fica localizado sobre o temido monte Irago, que serviu de passagem aos antigos e famosos peregrinos como: Aymeric, Kunig von Vach, Arnold von Harff e Laffi.
Os romanos utilizavam o monte como divisa territorial e o chamava de “monte de Mercúrio”, era um marco divisório entre el Bierzo e a Maragatería. Posteriormente o eremita Gaucelmo, protetor dos peregrinos nesses locais difíceis, colocou uma cruz sobre esse morro para orientar os peregrinos nas épocas das grandes nevadas, cristianizando o ancestral monumento cujo sentido se perde na antigüidade escapando a nossa compreensão, pois, os romanos já anteriormente aquela época, tinha como tradição ao passar jogar uma pedra sobre o mesmo.
Saimos com temperatura externa de 4 graus, mas ventava muito e a névoa não deixava enxergar quase nada. estavamos a 1.430m  de altitude, quando achamos que iamos descer, acabamos subindo e dali a pouco e encontramos a Cruz de ferro, paramos para tirar fotos, continuamos descendo e passando por Manjarin, um lugar muito louco, condições precárias, mas muitas pessoas gostam de se alojar neste albergue, que o banheiro e lá fora, e olha que é muito frio por lá, chegamos em Ponteferrada uma cidade enorme e muito bonita, conhecemos um castelo do século XV, passamos pela cidade de Molina Seca e chegamos em Vega de Valcarce num albergue brasileiro ,lavamos as bikes, passamos óleo, no jantar tivemos finalmente arroz e feijão, acompanhados por uma feijoada light e  foi como uma reunião, o proprietário do albergue Brasil,
Itabira, se apresentou e pediu para todos nos se apresentarmos, foi legal, ponto fraco, infelizmente a internet é precária e não tem wifi, continuamos sem postar.

Saida do albergue

Neblina e frio

Descida aumenta o frio

Na cruz de ferro

Cruz de ferro 2

Albergue de Manjarin no caminho
Chegada em Ponteferrada

Castelo na cidade

Saida de Ponteferrada

Concha simbolo no caminho

Entrada em Vega de Valcarce

No albergue

Jantar com os peregrinos

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